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“Explicação sobre computação em nuvem: Principais informações a serem consideradas”

A computação em nuvem se tornou a forma mais indicada para disponibilizar aplicações empresariais e a escolha principal das empresas que expandem sua infraestrutura ou introduzem novas inovações.

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A computação em nuvem permanece como a principal opção para aplicações de grande escala e um impulsionador de avanços na tecnologia empresarial. Segundo o Gartner, os investimentos em nuvem pública devem alcançar US$ 675 bilhões em 2024, representando um aumento de até 20% em relação a 2023. A previsão da empresa de análise é que os gastos aumentem em 22%, atingindo US$ 824 bilhões em 2025.

Liderando esse crescimento estão o aumento da inteligência artificial e do aprendizado de máquina na nuvem, a utilização da computação de borda, o avanço da computação sem servidor, o surgimento de abordagens multicloud, o aprimoramento da segurança e privacidade, além de práticas de nuvem mais sustentáveis.

Qual é a definição de computação em nuvem?

Apesar de ser frequentemente utilizado de forma abrangente, a expressão “computação em nuvem” refere-se a uma forma de organizar computação, armazenamento e infraestrutura de rede como uma plataforma na qual aplicativos e sistemas podem ser facilmente implementados e ajustados conforme necessário.

A maior parte dos usuários de serviços de computação em nuvem utiliza a nuvem pública pela Internet, onde os serviços são fornecidos por provedores de nuvem em grandes centros de dados remotos. Um exemplo comum desse tipo de serviço é o SaaS (software como serviço), que disponibiliza aplicativos prontos para uso por meio de navegadores, com pagamento baseado em assinatura ou uso, como é o caso de programas conhecidos como Salesforce, Google Docs e Microsoft Teams.

A próxima opção é a IaaS (infraestrutura como serviço), que disponibiliza uma ampla e virtualizada infraestrutura de computação, armazenamento e rede para que os clientes desenvolvam suas próprias aplicações, frequentemente utilizando serviços disponíveis por meio de APIs dos fornecedores.

Atualmente, quando as pessoas falam sobre a “nuvem”, estão se referindo principalmente aos principais provedores de IaaS, como a AWS (Amazon Web Services), Google Cloud Platform e Microsoft Azure. Esses provedores desenvolveram ecossistemas completos de serviços que vão além da simples infraestrutura, incluindo ferramentas de desenvolvimento, computação sem servidor, serviços de aprendizado de máquina, APIs, armazenamento de dados e uma ampla variedade de outros serviços. Uma vantagem fundamental do uso de SaaS e IaaS é a agilidade, permitindo que os clientes acessem novas capacidades rapidamente, sem a necessidade de investimento em hardware ou software local, e escalando os recursos de nuvem conforme necessário.

Segundo a pesquisa sobre computação em nuvem realizada pela Foundry em 2024, as empresas estão migrando para a nuvem buscando aprimorar a segurança e governança, ampliar a capacidade de expansão, acelerar a implementação de inteligência artificial e machine learning, substituir sistemas antigos, impulsionar a eficiência dos colaboradores e garantir a continuidade das operações em situações de emergência.

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Os pescadores altamente habilidosos agora têm controle sobre os serviços em nuvem.

Os principais prestadores de serviços de computação em nuvem são comumente referidos como hiperescaladores devido à sua habilidade de disponibilizar data centers em larga escala globalmente. Esses hiperescaladores costumam fornecer uma vasta variedade de serviços em nuvem, como infraestrutura como serviço (IaaS), plataforma como serviço (PaaS), software como serviço (SaaS) e outros.

Conforme foi mencionado anteriormente, os principais hiperscalers incluem Amazon Web Services (AWS), Google Cloud Platform e Microsoft Azure, os quais disponibilizam os seguintes recursos.

  • Capacidade de escalonamento: Os hiperescadores têm a capacidade de lidar com grandes volumes de trabalho e ajustar os recursos de forma ágil para cima ou para baixo conforme necessário.
  • Paráfrase: Os hiperescadores frequentemente apresentam preços competitivos e vantagens de custo devido à economia de escala.
  • Alcance mundial: As grandes empresas de tecnologia possuem data centers em várias partes do globo, garantindo conexão rápida para clientes em diversas localidades.
  • Inovação: Os pescadores superavançados lideram a inovação na computação em nuvem, introduzindo novos serviços e funcionalidades.

Desafios enfrentados ao lidar com empresas de grande escala na área de tecnologia.

  • Paralisia do fornecedor: Contar excessivamente com um único provedor de nuvem pode resultar em dependência, dificultando a troca para outro provedor e acarretando em altas tarifas de saída caso opte por migrar.
  • Complexidade: Os grandes provedores de serviços em nuvem oferecem uma ampla variedade de opções, o que pode ser muito confuso para alguns clientes.
  • Preocupações com a segurança: A maneira como os gigantes da tecnologia lidam com informações confidenciais é uma questão de grande importância.
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Inteligência artificial e computação em nuvem

À medida que a inteligência artificial se torna cada vez mais tangível, as empresas estão aumentando seus investimentos em serviços de nuvem para tirar proveito dos recursos de escalabilidade, segurança e ferramentas oferecidos pelos principais provedores de nuvem. Apesar dos obstáculos, como o gerenciamento de custos e a falta de habilidades especializadas, a computação em nuvem está se tornando fundamental no avanço da inovação digital impulsionada pela inteligência artificial.

De acordo com a pesquisa da Foundry, a maioria dos tomadores de decisão envolvidos no processo de aquisição de serviços de computação em nuvem em suas empresas já possuem ou planejam adotar pelo menos uma aplicação, ou parte da infraestrutura, na nuvem. Além disso, mais da metade dos tomadores de decisão de TI afirmam que suas organizações utilizam serviços de inteligência artificial hospedados publicamente para análise de dados empresariais, seguidos por IA generativa, machine learning, análise preditiva e processamento de linguagem natural.

Interpretações de computação em nuvem

Em 2011, a NIST divulgou um documento em formato PDF que classificou a computação em nuvem em três tipos de serviços: SaaS, IaaS e PaaS (plataforma como serviço), sendo o último um ambiente gerenciado onde os usuários podem criar e rodar aplicativos. Embora essas três categorias tenham sido amplamente exploradas, atualmente a maioria das soluções PaaS são oferecidas como serviços dentro dos sistemas IaaS, em vez de serem nuvens PaaS independentes.

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Duas tendências evolutivas têm se destacado desde a definição tripla do NIST. Uma delas é a extensa e crescente variedade de subcategorias dentro de SaaS, IaaS e PaaS, algumas das quais se sobrepõem entre si. A outra tendência é a proliferação de serviços acessíveis via API na nuvem, especialmente nos ecossistemas de IaaS. A nuvem se tornou um caldeirão de inovação, onde muitas tecnologias emergentes se manifestam inicialmente como serviços, o que atrai fortemente clientes empresariais que reconhecem as potenciais vantagens competitivas da adoção precoce.

SaaS (software como um serviço) é uma forma de disponibilizar software através da internet, onde os usuários podem acessar e utilizar as aplicações diretamente na nuvem, sem a necessidade de instalação local.

Essa forma de computação em nuvem disponibiliza aplicativos pela internet, geralmente com uma interface de usuário acessível por meio de um navegador. Atualmente, a maioria das empresas de software disponibiliza seus produtos por meio de SaaS, seja como a única opção ou como uma alternativa.

Os softwares como serviço mais conhecidos para empresas são o G Suite do Google e o Microsoft Office 365. Muitos aplicativos empresariais, como os sistemas ERP da Oracle e SAP, estão disponíveis tanto em versões SaaS como em instalações locais. Os softwares SaaS geralmente proporcionam diversas opções de personalização, além de ambientes de desenvolvimento que permitem aos usuários programar suas próprias modificações e acréscimos. Também possibilitam a integração de dados com aplicativos locais.

Definição de IaaS, que significa infraestrutura como serviço.

De maneira simples, os provedores de serviços de nuvem IaaS disponibilizam recursos de computação, armazenamento e rede pela internet, cobrando de acordo com a utilização. É como ter um data center remoto mantido por terceiros, com um software que virtualiza e automatiza a alocação desses recursos de forma prática para os clientes.

No entanto, essas são apenas as funcionalidades básicas. A variedade completa de serviços disponibilizada pelos principais provedores de IaaS públicos é impressionante, incluindo bancos de dados altamente escaláveis, redes privadas virtuais, análise de dados em larga escala, inteligência artificial e aprendizado de máquina, plataformas de aplicativos, ferramentas para desenvolvedores, ferramentas para operações de desenvolvimento e muito mais. A Amazon Web Services foi a primeira empresa a oferecer IaaS e continua sendo a líder de mercado, seguida pelo Microsoft Azure, Google Cloud Platform, IBM Cloud e Oracle Cloud.

Explicação de PaaS (plataforma como serviço)

A Plataforma como Serviço (PaaS) fornece serviços e fluxos de trabalho direcionados aos desenvolvedores, que podem utilizar ferramentas, processos e APIs compartilhadas para acelerar o desenvolvimento, teste e implementação de aplicativos. Ofertas populares de PaaS em nuvem pública incluem a Plataforma Heroku e Salesforce da Salesforce (anteriormente Force.com), assim como Cloud Foundry e Red Hat’s OpenShift, que podem ser implantadas localmente ou acessadas por meio das principais nuvens públicas. Para as empresas, a PaaS possibilita que os desenvolvedores tenham acesso fácil aos recursos, sigam processos específicos e utilizem uma variedade determinada de serviços, enquanto os operadores se responsabilizam pela infraestrutura subjacente.

Definição de FaaS (função como serviço)

FaaS, a forma original e mais simples da computação sem servidor, acrescenta uma camada adicional de abstração ao PaaS, permitindo que os desenvolvedores fiquem isolados de toda a infraestrutura abaixo do seu código. Em vez de lidar com servidores virtuais, contêineres e tempo de execução de aplicativos, os desenvolvedores carregam pequenos blocos de código altamente funcionais e os configuram para serem acionados por eventos específicos (como envio de formulários ou upload de arquivos). Todas as principais plataformas de nuvem oferecem FaaS em cima do IaaS: AWS Lambda, Azure Functions, Google Cloud Functions e IBM Cloud Functions. Uma vantagem especial das aplicações FaaS é que elas não utilizam recursos do IaaS até que um evento ocorra, o que resulta em menores custos de pagamento por uso.

Interpretação de nuvem privada.

Um ambiente de nuvem privada simplifica as tecnologias necessárias para operar nuvens públicas de IaaS, transformando-as em software que pode ser instalado e gerenciado dentro de um data center do cliente. Assim como em uma nuvem pública, os usuários internos podem fornecer seus próprios recursos virtuais para desenvolver, testar e executar aplicativos, com um sistema de medição para cobrar os departamentos de acordo com o uso de recursos. Para os administradores, a nuvem privada representa a automação máxima do data center, reduzindo a necessidade de provisionamento e gerenciamento manuais.

A VMware mantém sua posição dominante no setor de software de nuvem privada, porém a compra da Broadcom gerou incertezas e despertou receios em alguns clientes quanto a possíveis alterações nos custos, licenças e assistência técnica. Essa situação pode motivar algumas empresas a buscar outras opções.

OpenStack permanece sendo uma opção popular de código aberto para criar ambientes de nuvem privada. Ele proporciona uma plataforma versátil e adaptável que pode ser ajustada às necessidades individuais. No entanto, a implementação e administração do OpenStack podem ser desafiadoras, exigindo um conhecimento substancial para a sua manutenção.

Kubernetes, uma ferramenta de gestão de contêineres amplamente adotada recentemente, é comumente combinada com outras tecnologias, como o OpenStack, para criar aplicações modernas na nuvem. O Red Hat OpenShift, por sua vez, é uma plataforma de nuvem completa que se baseia no Kubernetes, facilitando a implantação e administração de aplicações em contêineres.

Vários fornecedores de serviços em nuvem disponibilizam suas próprias plataformas e ferramentas específicas para a nuvem, tais como AWS Outposts, Azure Stack e Google Cloud Anthos.

Alguns dos elementos que devem ser levados em conta ao analisar plataformas de nuvem privada são os seguintes:

  1. Custo: A despesa inicial de instalação e os gastos em curso para manter o sistema em funcionamento.
  2. Dificuldade: O grau de habilidade técnica exigida para administrar a plataforma.
  3. Flexibilidade refere-se à habilidade de adaptar a plataforma de acordo com requisitos particulares.
  4. Relacionamento com o fornecedor: O nível de conexão da organização com um fornecedor específico.
  5. Segurança: Os recursos de segurança e capacidades da plataforma.
  6. Escalabilidade refere-se à habilidade de aumentar a plataforma de modo a satisfazer as demandas que surgirão no futuro.
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Significado de nuvem híbrida.

Uma nuvem híbrida é a combinação de uma nuvem privada e uma nuvem pública. Em seu estado mais avançado, a nuvem híbrida implica na criação de ambientes paralelos nos quais as aplicações podem ser facilmente transferidas entre nuvens privadas e públicas. Em certos casos, os bancos de dados podem permanecer no centro de dados do cliente e se conectar com aplicativos de nuvem pública, ou cargas de trabalho virtualizadas do data center podem ser replicadas na nuvem durante períodos de alta demanda. As formas de integração entre nuvens privadas e públicas podem variar, mas devem ser amplas para serem consideradas uma nuvem híbrida.

Significado das APIs públicas (Application Programming Interfaces)

Da mesma forma que a SaaS disponibiliza aplicativos online para os usuários, as APIs públicas oferecem funcionalidades de aplicativos para desenvolvedores acessarem de forma programática. Por exemplo, ao desenvolver aplicações web, é comum os desenvolvedores utilizarem a API do Google Maps para fornecer instruções de direção, ou acessarem APIs mantidas por redes sociais como Twitter, Facebook ou LinkedIn para integração. No fim das contas, as empresas têm a possibilidade de disponibilizar suas próprias APIs públicas para permitir que os clientes acessem dados ou funcionalidades de seus aplicativos.

Definição de iPaaS: Plataforma de integração disponibilizada como serviço.

A integração de dados é um aspecto fundamental para empresas de grande porte, especialmente aquelas que utilizam SaaS em larga escala. Os provedores de iPaaS oferecem conectores pré-fabricados para facilitar a troca de informações entre aplicativos populares de SaaS e aplicativos corporativos locais. Esses provedores podem se concentrar em diferentes tipos de integrações, como integrações de negócios, comércio eletrônico, nuvem ou tradicionais do estilo SOA. Plataformas iPaaS em nuvem, como Dell Boomi, Informatica, MuleSoft e SnapLogic, permitem aos usuários criar mapeamentos de dados, transformações e fluxos de trabalho durante o processo de integração.

Definição de IDaaS (identidade como serviço)

Uma das maiores preocupações em relação à segurança na computação em nuvem é a administração da identidade dos usuários e suas permissões em centros de dados e plataformas de nuvem pública. Os provedores de IDaaS mantêm perfis de usuários na nuvem para autenticação e acesso a recursos com base em políticas de segurança, grupos e privilégios. É fundamental a capacidade de integração com diversos serviços de diretórios e oferecer um único ponto de acesso para aplicativos de negócios baseados em SaaS.

Algumas das principais empresas líderes em Identidade como um Serviço (IDaaS) são Microsoft, IBM, Google, Oracle, Capgemini, Junio Corporation, OneLogin e JumpCloud.

Plataformas de cooperação e trabalho conjunto.

Soluções de colaboração como Slack e Microsoft Teams se tornaram ferramentas essenciais de comunicação e trabalho em grupo, permitindo uma interação eficaz. Essas plataformas são aplicativos baseados em nuvem que oferecem recursos de mensagens tipo chat, compartilhamento de arquivos e comunicação por áudio ou vídeo. Elas também disponibilizam APIs para facilitar a integração com outros sistemas e a criação de complementos por desenvolvedores externos para aumentar suas funcionalidades.

Nuvens que se formam verticalmente.

Os principais provedores em setores como finanças, saúde, varejo, ciências da vida e manufatura oferecem plataformas de nuvem como serviço (PaaS) para possibilitar que os clientes desenvolvam aplicativos específicos para esses setores e acessíveis por meio de APIs. As nuvens especializadas podem reduzir significativamente o tempo necessário para lançar aplicativos e acelerar as integrações B2B específicas do setor. A maioria das nuvens especializadas é projetada para fomentar ecossistemas de parceiros.

Outras observações sobre a computação em nuvem

Uma definição comum de computação em nuvem é a prática de hospedar suas operações em servidores de terceiros, apesar de não ser a mesma coisa que terceirização. O cliente é responsável por configurar e manter os recursos de nuvem virtual e até mesmo as aplicações SaaS. É importante levar esses aspectos em consideração ao planejar uma iniciativa na nuvem.

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Reflexões sobre a segurança da computação em nuvem.

As críticas à utilização da nuvem pública costumam se iniciar com preocupações sobre a segurança, apesar de as principais nuvens públicas terem demonstrado ser menos vulneráveis a ataques do que os data centers corporativos tradicionais.

A principal preocupação reside na harmonização da política de segurança e gestão de identidade entre os usuários e os fornecedores de serviços em nuvem pública. Adicionalmente, as normas governamentais podem impedir os clientes de compartilhar informações sensíveis fora das suas instalações. Outras questões incluem o potencial de perdas e os custos operacionais de longo prazo associados aos serviços em nuvem pública.

Reflexões sobre a administração em ambientes de múltiplas nuvens.

Muitas empresas estão adotando estratégias multicloud para aprimorar sua eficácia operacional, diminuir despesas e reforçar a segurança. Ao distribuir seus trabalhos entre diferentes provedores de nuvem, as organizações conseguem evitar a dependência exclusiva de um único fornecedor, reduzir custos e aproveitar os melhores serviços disponíveis em diferentes plataformas.

Essa abordagem multicloud não só melhora o desempenho e a confiabilidade, mas também reduz o tempo de inatividade e otimiza a latência. Além disso, as estratégias multicloud reforçam a segurança ao diversificar a superfície de ataque e facilitar a conformidade com regulamentos da indústria. Por fim, ao replicar cargas de trabalho críticas em várias regiões e provedores, as empresas podem estabelecer planos robustos de recuperação de desastres e continuidade de negócios, garantindo uma interrupção mínima em caso de falhas catastróficas.

A exigência mínima para ser considerado um adotante de múltiplas nuvens é simples: basta que o cliente utilize mais de um serviço de nuvem pública. No entanto, à medida que aumenta o número e a diversidade de serviços de nuvem utilizados, a gestão de múltiplas nuvens pode se tornar desafiadora em termos de otimização de custos e aspectos tecnológicos.

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Às vezes, os consumidores optam por adquirir múltiplos serviços de nuvem com o objetivo de não ficarem dependentes de apenas um provedor. Uma estratégia mais avançada envolve a escolha de nuvens públicas com base nos serviços exclusivos que oferecem e, eventualmente, integrando-os. Por exemplo, os programadores podem optar por utilizar o Google Vertex AI Studio no Google Cloud Platform para desenvolver aplicativos de inteligência artificial, enquanto preferem o Jenkins hospedado na plataforma CloudBees para integração contínua.

Para gerenciar os custos e diminuir a carga de trabalho administrativo, certos clientes escolhem usar plataformas de gerenciamento de nuvem (CMPs) e/ou intermediários de serviços em nuvem (CSBs), que possibilitam a administração de múltiplas nuvens como se fossem uma só. Entretanto, essas soluções costumam restringir os clientes a serviços básicos, como armazenamento e computação, sem considerar a diversidade de serviços que tornam cada nuvem única.

Reflexões sobre computação de borda.

Frequentemente, a computação de borda é confundida erroneamente com uma substituição para a computação em nuvem. Na realidade, a computação de borda consiste em transferir a computação para dispositivos locais em um sistema altamente distribuído, geralmente como uma camada em torno de um núcleo de computação em nuvem. Normalmente, há uma nuvem envolvida para coordenar todos os dispositivos, coletar seus dados e depois analisá-los ou tomar ações com base neles.

Voltando para a nuvem – por que a repatriação é uma realidade

Embora a nuvem pública seja conhecida por sua escalabilidade e flexibilidade, algumas empresas estão optando por voltar à infraestrutura local devido a custos crescentes, preocupações com segurança de dados, problemas de desempenho, bloqueio de fornecedores e desafios de conformidade regulamentar. Enquanto a nuvem pública oferece escalabilidade e flexibilidade, a infraestrutura local oferece maior controle, personalização e economia de custos em determinadas situações, levando alguns tomadores de decisão em tecnologia a considerar a repatriação. No entanto, uma abordagem de nuvem híbrida, que combina nuvem pública e privada, muitas vezes oferece o melhor equilíbrio de benefícios.

Motivos mais detalhados para retornar ao país de origem, abrangendo o seguinte:

  • Os gastos inesperados, como cobranças por transferência de dados, armazenamento e acesso, podem crescer rapidamente, especialmente em implementações em nuvem de grande porte.
  • O uso indevido ou desperdício de recursos imprecisos pode resultar em custos maiores do que o previsto.
  • Os novos regulamentos de privacidade de dados mais rígidos determinam que as empresas devem manter e operar o processamento de dados dentro de fronteiras geográficas definidas.
  • Para informações extremamente confidenciais, as organizações podem optar por manter um controle mais rígido sobre as medidas de segurança e as autorizações de acesso.
  • A infraestrutura presente no local pode proporcionar menor tempo de resposta, sobretudo para aplicações que necessitam de processamento em tempo real ou computação de alta performance.
  • Depender exclusivamente de um único provedor de nuvem pode restringir a adaptabilidade e gerar despesas adicionais. A repatriação possibilita que as empresas ampliem a variedade de sua infraestrutura e diminuam a independência em relação ao fornecedor.
  • As empresas que precisam seguir rigorosos padrões de conformidade podem ter mais facilidade em cumprir essas normas se possuírem a infraestrutura necessária em suas instalações.
  • Os ambientes presentes no local proporcionam um controle aprimorado sobre as configurações de hardware, software e rede, possibilitando a implementação de soluções personalizadas.

Vantagens da utilização da computação em nuvem.

A principal vantagem da computação em nuvem é a diminuição do tempo necessário para lançar aplicações que necessitam de expansão dinâmica. Cada vez mais, os desenvolvedores estão interessados na nuvem devido à variedade de novos serviços avançados disponíveis que podem ser integrados em aplicações, abrangendo desde aprendizado de máquina até conectividade para Internet das coisas (IoT).

Apesar de as empresas migrarem ocasionalmente aplicativos antigos para a nuvem com o objetivo de reduzir as demandas de recursos do data center, os verdadeiros benefícios são percebidos em novas aplicações que tiram proveito dos serviços e características “nativos em nuvem”. Esses incluem a utilização de arquitetura de microsserviços, contêineres Linux para facilitar a portabilidade de aplicativos, e soluções de gerenciamento de contêineres, como Kubernetes, que coordenam serviços baseados em contêineres. As estratégias e soluções nativas da nuvem podem ser implementadas em ambientes de nuvem pública ou privada, e contribuem para a criação de fluxos de trabalho de devops altamente eficazes.

A computação em nuvem, seja ela pública, privada, híbrida ou multicloud, tornou-se a plataforma preferida para grandes aplicações, especialmente para clientes que necessitam de flexibilidade e escalabilidade. Sobretudo, as principais plataformas de nuvem pública estão na vanguarda do desenvolvimento de tecnologia empresarial, introduzindo avanços antes de qualquer outro lugar. Cada vez mais empresas estão migrando para a nuvem, onde uma sucessão contínua de novas tecnologias empolgantes promove a inovação.

A Software as a Service (SaaS) surgiu a partir da tendência do ASP (provedor de serviços de aplicação) nos primeiros anos de 2000, em que os provedores hospedavam aplicativos para empresas em seus data centers, com instâncias dedicadas para cada cliente. O modelo ASP fracassou devido à dificuldade dos provedores em manter múltiplas instâncias separadas, especialmente com as demandas dos clientes por personalizações e atualizações.

A Salesforce foi pioneira ao introduzir uma aplicação SaaS de sucesso utilizando o multitenancy, um recurso fundamental do modelo SaaS. Em vez de cada cliente ter sua própria instância da aplicação, os clientes que adotam o software de automação de vendas da Salesforce compartilham uma única instância dinamicamente escalável, semelhante a inquilinos em um prédio, enquanto mantêm seus dados em repositórios separados e seguros. As atualizações podem ser feitas sem interrupções e os clientes podem receber melhorias na experiência do usuário e funcionalidades conforme são disponibilizadas.

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