Alcançar a excelência em Cloudops.

Se as empresas desejam continuar avançando em suas iniciativas de transformação digital, é essencial priorizar as operações em nuvem, garantindo o financiamento adequado para essa estratégia.

Na movimentada cidade fictícia da Inovação Digital, a empresa de tecnologia de médio porte, InnovateCorp, enfrenta desafios com sua infraestrutura em nuvem em constante expansão. Assim como muitas outras empresas, a InnovateCorp fez a transição para a nuvem em busca de escalabilidade, agilidade e eficiência de custos. No entanto, à medida que a empresa continuava migrando suas operações online, uma lacuna evidente começou a surgir. A falta de uma estratégia de operações em nuvem eficaz está prejudicando seus ambiciosos objetivos de adoção da tecnologia em nuvem.
A trajetória da InnovateCorp exemplifica uma tendência comum nas empresas atuais. À medida que as empresas migram para plataformas de nuvem com o intuito de se manterem competitivas e aproveitarem tecnologias avançadas, a parte operacional da computação em nuvem muitas vezes é negligenciada. Embora as empresas estejam focadas no desenvolvimento na nuvem, é crucial que também dediquem atenção à manutenção e otimização desses sistemas ao longo do processo.
Qual foi o ocorrido?
A execução de tarefas na nuvem inclui não só a manutenção regular de aplicações, mas também a gestão de desempenho, segurança e controle de gastos. A empresa InnovateCorp, por exemplo, começou transferindo suas operações para a nuvem visando benefícios como análises avançadas e melhor desempenho. No entanto, devido à falta de uma estratégia operacional clara, logo enfrentaram problemas com custos excessivos, vulnerabilidades de segurança e problemas de serviço.
Muitas empresas enfrentam dificuldades na gestão de operações em nuvem, o que resulta em gastos extras para resolver questões como vazamento de dados e interrupções, causando impactos negativos na reputação e no moral dos funcionários.
Atualmente, observo que as empresas investem US$ 100 milhões no desenvolvimento de aplicativos em nuvem, mas depois tentam operar com um orçamento de apenas US$ 5 milhões. Isso resulta em cortes de custos, contratação de funcionários menos qualificados para operações e uma série de problemas que surgem sistematicamente.
Por que investir tanto na criação e implementação de aplicativos, incluindo inteligência artificial, se não houver um plano para garantir que continuem atendendo às demandas do negócio? Essa falta de planejamento é algo que observo com frequência.
Como resolver questões relacionadas a operações em nuvem?
A nuvem é um ambiente dinâmico que está sempre mudando, o que requer monitoramento constante e ajustes. Se as organizações não perceberem isso, podem acabar lidando com uma expansão descontrolada, levando a recursos não utilizados que aumentam os custos operacionais. Isso acontece quando as empresas se concentram demais no desenvolvimento de projetos na nuvem, deixando de lado a importância do gerenciamento operacional.
As empresas precisam adotar sistemas de acompanhamento para controlar indicadores de desempenho e segurança em tempo real. Além disso, a implementação de automação e operações baseadas em inteligência artificial pode diminuir significativamente a possibilidade de falhas humanas e aprimorar a gestão de recursos. Essa transformação resulta em economia de custos e fortalece a resiliência e a confiabilidade dos serviços em nuvem.
Embora não existam regras rígidas e rápidas sobre a quantidade a ser gasta em cloudops em relação ao custo de construção ou migração de aplicativos, tenho algumas diretrizes gerais. Geralmente, as empresas devem alocar entre 30% e 40% do seu orçamento total de computação em nuvem para operações e gerenciamento de nuvem. Isso engloba atividades como monitoramento, segurança, otimização e gestão contínua de recursos na nuvem. A porcentagem exata varia de acordo com as necessidades e estratégias específicas da organização, bem como a complexidade e escala de suas implementações na nuvem.
Grandes empresas com amplas infraestruturas de nuvem podem ter motivações distintas em relação a empresas menores com configurações mais básicas. No entanto, é recomendável que você esteja gastando entre 30% e 40%, e se não estiver, é possível que tenha enfrentado problemas recentemente. A alocação eficiente garante o melhor desempenho, eficiência de custos e conformidade de segurança.
Gastar com habilidades
Cloudops demanda novas competências. É crucial implementar programas de treinamento em curso que priorizem as práticas operacionais de excelência. Isso implica uma mudança na equipe de TI, passando de administradores de sistemas convencionais para profissionais especializados em operações de nuvem, capazes de explorar as complexidades dos ambientes de nuvem para otimizar a eficiência.
Além de se concentrar nas práticas técnicas, os líderes empresariais devem promover uma cultura que valorize a eficiência operacional juntamente com a criatividade. Aspectos fundamentais incluem comunicação eficaz, colaboração entre diferentes áreas e definição clara de responsabilidades. A consistência organizacional possibilita que as empresas se ajustem e respondam prontamente às novas demandas tecnológicas e de mercado.
Também é fundamental avaliar o êxito por meio de conquistas de implementação e indicadores de desempenho em curso. Ao estabelecer indicadores operacionais claros desde o início, as organizações asseguram que as infraestruturas em nuvem estejam sempre em sintonia com os objetivos empresariais. Revisões periódicas e ajustes com base nessas métricas podem direcionar melhorias e projetos que resultam em excelência operacional contínua.
Tratamento prioritário para o CloudOps.
Estou certo de que não estou revelando algo novo para você. Entretanto, se você já está ciente, por que está investindo 15% em cloudops quando deveria investir o dobro?
Na maioria das vezes, ele se resume a restrições orçamentárias devido ao redirecionamento de recursos para o desenvolvimento de inteligência artificial nos dias atuais. Tenho ouvido muitas narrativas sobre cortes em orçamentos de segurança e operações para financiar projetos caros de IA. Isso tem seus lados positivos e negativos. Por um lado, é positivo avançar com um investimento estratégico na tecnologia de IA. Por outro lado, é negativo, pois é provável que os sistemas de IA enfrentem dificuldades desde o primeiro dia. Acredito que veremos muitas histórias desse tipo no próximo ano.
À medida que as empresas fazem a transição para plataformas de nuvem, é crucial que não subestimem a importância das operações na nuvem. Empresas como a InnovateCorp e outras, incluindo a sua, podem manter sua vantagem competitiva no cenário atual, focando na excelência operacional. É fundamental encontrar um equilíbrio e considerar o financiamento necessário para garantir o sucesso nesse ambiente em evolução. Para muitos executivos de TI, isso pode significar ter argumentos sólidos durante processos de orçamento. A batalha vale a pena.