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Akka, uma plataforma de computação distribuída, lança SDK para Java.

Akka possibilita a criação de aplicações focadas em eventos, que podem ser executadas na plataforma sem servidor da Akka ou em ambientes de nuvem como AWS, Azure ou GCP.

Reactive programming, event streams
Imagem: GernotBra/PixaBay

Akka, que antes era chamado de Lightbend, apresentou o Akka 3, uma nova versão da plataforma de computação distribuída baseada em JVM que inclui um SDK Java, juntamente com alternativas para implementação sem servidor e a possibilidade de utilizar sua própria nuvem.

Akka 3 foi revelado junto com a alteração do nome da companhia em 15 de novembro. Para testar Akka, é possível se inscrever no site da empresa.

O SDK da Akka 3 é descrito como um conjunto de componentes de alto nível, incluindo um console local e um depurador de eventos. Esses componentes, como endpoints, entidades, streaming de consumidores, fluxos de trabalho, visualizações e temporizadores, foram projetados para facilitar a construção de aplicativos de nuvem responsivos, elásticos e resilientes. Embora as bibliotecas Akka tenham suportado Scala e Java por um longo tempo, o novo SDK é baseado em Java. Um representante da Akka afirmou que o SDK é considerado simples o bastante para que a maioria dos engenheiros, independentemente de sua familiaridade com linguagens de programação, consigam ser produtivos com a Akka em apenas um dia.

O texto destaca que atualmente há diferentes possibilidades de implementação, como o uso de serverless com a Akka executando os aplicativos do usuário na nuvem da própria Akka, ou a opção de os usuários fornecerem suas próprias instâncias de nuvem nas plataformas AWS, Microsoft Azure ou Google Cloud, enquanto a Akka cuida do plano de controle, do perfil de custos e dos serviços de infraestrutura gerenciados. Para o início de 2025, a empresa pretende lançar uma alternativa auto-hospedada que permitirá executar aplicativos Akka em qualquer lugar desejado, seja localmente, em nuvem privada ou em uma configuração híbrida.

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A Akka focou em proporcionar maior flexibilidade para implantações em nuvem, permitindo diferentes formas de implantação e replicação de aplicativos, como topologias de região única, multi-região com leitura replicada e multi-região com gravação replicada. As novidades do Akka 3 incluem um tempo de execução de aplicativos com replicação multi-master, onde cada instância de serviço é executada em diversos locais, e um PaaS que permite migrar entre hiperscalers, com operações capazes de estender um aplicativo em várias nuvens e transferi-lo de uma nuvem para outra sem interrupções ou tempo de inatividade.

Akka possibilita a criação de aplicações focadas em eventos, oferecendo bibliotecas, componentes, ambientes isolados, conjuntos de ferramentas e um ambiente de execução na nuvem, conforme informado pela empresa.

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